Apesar da pandemia, número de mulheres inscritas na universidade segue em alta
Em janeiro, a Unicesumar registrou crescimento de 2,9% na participação das mulheres inscritas na universidade, comparado com o mesmo mês do ano anterior Que a pandemia impactou a vida do mundo todo já não é segredo pra ninguém. Mas uma fatia da população foi duplamente afetada: as mulheres. Além do aumento da sobrecarga de trabalho, bem como a responsabilidade pelo cuidado dos filhos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, o isolamento deixou 8,5 milhões de mulheres fora do mercado de trabalho. Apesar deste cenário e da renda comprometida, o número de mulheres inscritas na universidade cresceu nos últimos meses. Mulheres inscritas na universidade De acordo com dados da Unicesumar, maior faculdade de EAD do país, registraram 59,3% na participação do público feminino nas matrículas da faculdade em janeiro deste ano, crescimento de 2,9%, comparado com o mesmo período de 2020. Isso representa, aproximadamente, 15 mil novas mulheres cursando o ensino superior. As áreas que mais se destacaram foram dos cursos de bem-estar e engenharias. Em julho de 2020, por exemplo, 16,9% dos alunos matriculados nos cursos de engenharias da EAD Unicesumar foram mulheres, no ano anterior o número tinha sido 3% menor. “As mulheres inscritas na universidade costumam ser maioria em alguns cursos de graduação. A surpresa, no entanto, veio com esse aumento em diferentes cursos. Mesmo com a economia brasileira impactada pela pandemia e com os filhos com aulas on-line em casa, elas não estão deixando seus sonhos de lado. Além do mais, esses dados mostram o quanto o público feminino é determinado e sedento por capacitação”, explica Kátia Coelho, diretora de Graduação da EAD Unicesumar. Motivação Antes de mais nada, Marisa Valente Camilo, 60, cursa Serviço Social na EAD Unicesumar e, além de realizar um sonho, sua principal motivação para começar a estudar era inspirar seus filhos. Aluna da instituição desde 2018, ela acumula as funções de mãe, esposa, cuidadora e doméstica, assim como muitas mulheres brasileiras. Assim, em muitos momentos ela se sentiu sobrecarregada e pensou em desistir. Em 2020, com a pandemia, isso foi ainda mais forte, principalmente depois de contrair o vírus da covid-19, mas seu sonho não podia ficar de lado. “Muitas vezes desanimei, fui até o polo para desistir, mas ao chegar lá sempre recebi muito apoio, me levantavam, eu lembrava do meu propósito e começava tudo de novo. Contraí o vírus trabalhando, então, como cuidadora, pensei que não fosse sobreviver. Mas graças a Deus essa doença passou, e assim como outros desafios em minha vida, venci. Quero chegar até o fim da minha graduação para falar que tudo nós podemos, basta querer. Hoje meu filho está cursando o 2º ano de Licenciatura em Ciências Biológicas e minha filha mais velha cursa enfermagem, eu não desisti do meu sonho e estou muito contente de saber que eles se espelharam em mim.” Oficinas Assim, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Unicesumar promove uma série de oficinas gratuitas voltadas ao público feminino. São três diferentes temas: independência financeira; empreendedorismo feminino e direito da mulher. Assim, para participar, basta se inscrever/acessar diadamulher.unicesumar.edu.br Serviço: Oficinas Unicesumar Horário: 19h (horário de Brasília) – diadamulher.unicesumar.edu.br Quando: – 09/03 (terça-feira) – Independência Financeira, com a educadora financeira, Camila Botti – 10/03 (quarta-feira) – Empreendedorismo Feminino, com a fundadora da “Feito Brasil”, Lena Peron – 11/03 (quinta-feira) – Direito da Mulher, com a advogada e jornalista, Alana Gazoli.